Para falar a verdade eu já não sei mais. Não quero saber.
Proponho-me ao exercício do desconhecer...
Não sei o nome dessa cor que trespassa os planos e pousa na luz, embaça os olhos e emudece a voz...
...ignorante, desafio meus próprios argumentos e razões que se auto-explicam não deixando nada que eu entenda melhor...
...sinceramente, não sei se sabe do que eu to falando, mas intuo que sim...
...tiro a venda dos meus olhos e custa-me a acreditar que sabe mesmo, e, mesmo assim, segue surdo, quase cego, indiferente aos momentos em que a minha pele se racha como casca e derrama água, ainda pura...
...como se isso não abrisse enormes abismos e determinasse aquilo que vai ser em você...
Instintiva, induzo o pensamento à frente e tateio no ar um obstáculo...
É certo que em mim lateja uma dor estranha e fina, certeza palpável que me faz sentir seus olhos abertos no escuro do quarto...
Então, meu corpo é um ninho repleto de sua falta, recolho-me aos braços daquele que não tem rosto, nem nome...
Proponho-me ao exercício do desconhecer...
Não sei o nome dessa cor que trespassa os planos e pousa na luz, embaça os olhos e emudece a voz...
...ignorante, desafio meus próprios argumentos e razões que se auto-explicam não deixando nada que eu entenda melhor...
...sinceramente, não sei se sabe do que eu to falando, mas intuo que sim...
...tiro a venda dos meus olhos e custa-me a acreditar que sabe mesmo, e, mesmo assim, segue surdo, quase cego, indiferente aos momentos em que a minha pele se racha como casca e derrama água, ainda pura...
...como se isso não abrisse enormes abismos e determinasse aquilo que vai ser em você...
Instintiva, induzo o pensamento à frente e tateio no ar um obstáculo...
É certo que em mim lateja uma dor estranha e fina, certeza palpável que me faz sentir seus olhos abertos no escuro do quarto...
Então, meu corpo é um ninho repleto de sua falta, recolho-me aos braços daquele que não tem rosto, nem nome...
(Fotografia de Martin Kovalik)
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