Bom, faz tempo que estou pra postar sobre o filme “Acossado” (1959), de Jean-Luc Godard, seu filme de estréia...
Acho que a demora foi porque fiquei pensando demais sobre o filme e no final já não sabia mais o que dizer...
...às vezes acontece o inverso do que “o normal”: as idéias em vez de se multiplicarem, sintetizam-se....
...e é mais ou menos isso...
O “Acossado” é um filme que deu as costas para as regras de seu tempo, por isso, talvez, tenha conseguido expressão própria e sido um marco no Cinema...
...além, é claro, de colocar em xeque o feminismo (com uma das mais delicadas e lindas atrizes da época, a meu ver...)
“Acossado” tem ritmo próprio, “descontínuo” (no sentido de ser autônomo)...
Godard expõe idéias em vez de histórias, ai está o grande X da questão!!!
A censura brasileira o tinha como o pior dos cineastas da Nouvelle Vague, enquanto Glauber Rocha o venerava...
Li que o chamava de ''revolução permanente''... rs
Humberto Pereira da Silva, professor de filosofia da USJT, disse sobre o filme em uma artigo sobre Godard: “Um Godard, um Peter Greenaway, um Andy Wahrol, um Edward Hopper não são datados justamente porque inquietam, geram polêmicas e controvérsias acerca dos limites da arte numa sociedade de consumo e incompreensão de críticos afeitos aos clichês do momento. Desde as vanguardas do início do século passado, o valor de uma obra de arte está também naquilo que Celso Favaretto chama de "acontecimento". E essa lição não devia passar despercebida pelos críticos atuais do autor de "Acossado".”
SINOPSE (a melhorzinha que achei) Homem rouba um carro e mata um policial antes de seguir para Paris. Lá, ele se esconde na casa de uma mulher, que tem o desejo de ser engravidada por ele. Quando ele perde a consciência e comete alguns pequenos delitos, dá também a brecha para os policiais o acharem e darem início a sua perseguição final.
Acho que a demora foi porque fiquei pensando demais sobre o filme e no final já não sabia mais o que dizer...
...às vezes acontece o inverso do que “o normal”: as idéias em vez de se multiplicarem, sintetizam-se....
...e é mais ou menos isso...
O “Acossado” é um filme que deu as costas para as regras de seu tempo, por isso, talvez, tenha conseguido expressão própria e sido um marco no Cinema...
...além, é claro, de colocar em xeque o feminismo (com uma das mais delicadas e lindas atrizes da época, a meu ver...)
“Acossado” tem ritmo próprio, “descontínuo” (no sentido de ser autônomo)...
Godard expõe idéias em vez de histórias, ai está o grande X da questão!!!
A censura brasileira o tinha como o pior dos cineastas da Nouvelle Vague, enquanto Glauber Rocha o venerava...
Li que o chamava de ''revolução permanente''... rs
Humberto Pereira da Silva, professor de filosofia da USJT, disse sobre o filme em uma artigo sobre Godard: “Um Godard, um Peter Greenaway, um Andy Wahrol, um Edward Hopper não são datados justamente porque inquietam, geram polêmicas e controvérsias acerca dos limites da arte numa sociedade de consumo e incompreensão de críticos afeitos aos clichês do momento. Desde as vanguardas do início do século passado, o valor de uma obra de arte está também naquilo que Celso Favaretto chama de "acontecimento". E essa lição não devia passar despercebida pelos críticos atuais do autor de "Acossado".”
SINOPSE (a melhorzinha que achei) Homem rouba um carro e mata um policial antes de seguir para Paris. Lá, ele se esconde na casa de uma mulher, que tem o desejo de ser engravidada por ele. Quando ele perde a consciência e comete alguns pequenos delitos, dá também a brecha para os policiais o acharem e darem início a sua perseguição final.
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